Esta arte de me expressar liberta meu ser, deixa-me com a
sensação de ser plena, completa e pensante. Pois é nas palavras que encontro
como dizer – pra mim mesma – que estou viva.
No ato máximo de expressão, não julgo quem pensa que minhas
palavras são um amontoado de ideias soltas e revoltas, que não têm congruência
alguma.
De boa, raramente escrevo para ter serventia! Escrevo, por fazer
– minha arte – sem preocupar-me com a utilidade, até por acreditar que não há
escala para aferir o quanto a arte é necessária para vida.
Escrevo mesmo, para me expressar e não para noticiar! Saboreando
cada palavra que aguça minha sensibilidade e registra a jornada incessante da
construção do meu eu, retirando minhas máscaras, doando-me um pouco,
encontrando sentindo para vida, inclusive, usando a arte para fugir da
realidade da vida.
Publico meus textos com o mesmo interesse que compartilho a
minha música favorita, o livro folheado e o filme impactante. Meu único desejo
é proporcionar paz e bem, pois eu quero ser feliz e a felicidade não se ergue
numa torre, presa e isolada, felicidade se reparte, em partes imensamente
incalculáveis.
Sem imposições e sem restrições, expresso-me, sem me deixar levar
utilidade do TER, escrevo só para SER, assim: PERCO TEMPO E GANHO VIDA!