Trabalha como dono (às vezes mais); manda como dono;
comporta-se como dono; resolve os B.O´s como dono; motiva a equipe como dono...
mas é um colaborador, dispensável como qualquer outro.
Vai dizer que tu não conheces alguém assim?
Às vezes, ele é conhecido como babão do chefe ou como
metido, mas na maioria dos casos – que meus longos anos de experiência tem =
ele é um empreendedor, só que com CLT, empreendendo na empresa que lhe
contratou.
Ah... este tipo de empreendedor é cada vez mais raro,
então reflita bem se você está valorizando um destes na sua empresa.
As razões? Simples. Com todas as modificações das leis
que regem as relações trabalhistas, a modalidade de carteira de trabalho
assinada não é mais a única opção das pessoas, e a cada dia o Brasil se mostra
como um país de perfil empreendedor, não só pela necessidade, mas pela
capacidade.
Este fato foi acelerado, sem dúvida, pelo período
Pandêmico, e segue um movimento global, que tem nomenclatura “Demissão
silenciosa”.
Nada mais, nada menos do que um processo no qual o
empregado entende que há condições de sobreviver e até – viver melhor –
trabalhando para si, do que para empresas.
A velha relação da CLT vai acabar, então?
Não, mas a valorização da mão de obra especializada
está cada dia mais importante, e por isso eu alerto. Seu negócio precisa de
equipe? Valorize o empreendedor de CLT, porque quando ele sair, garanto que
você vai sentir falta.