Não se trata de nostalgia, muito menos de melancolia.
Visitar o passado é uma forma de se reconectar com sua essência.
Meio que fomos adestrados para pensar que “o passado é uma roupa que não nos
cabe mais”, onde o certo é olhar - apenas - para frente.
Discordo plenamente, reviver lembranças pode nos conectar com nossos sonhos, que
a vida frenética nos fez esquecer, pela correria do dia a dia ou por medo de não
tentar.
Pessoalmente, às vezes que me permiti reviver lembranças, voltei sempre
energizada, como se tivesse fazendo um novo plano de vida, vendo minhas
fraquezas e minhas fortalezas, com a certeza que não posso desistir de quem eu
sou, dos meus sonhos.
Não precisa ser àqueles dos 15, 20 ou 30 anos, mas pode estar ligado com o que
você sempre quis da sua vida, ou até descartar realmente o que não quer para seu
futuro.
Outro ganho, que sempre tenho nesses mergulhos, é a certeza que as vicissitudes
da vida são para todos, que o estado presente não determina o futuro, valendo a
determinação e propósito de cada um.
Amo enxergar a vida com esperança, mesmo você me dizendo que isso é bobo... é
que a criança que mora em mim não morreu, nem eu quero que morra.
Esta criança me faz acreditar em um mundo melhor, com mais justiça, sororidade e
união, faz eu ter fé no amanhã e que sou a média das pessoas que escolhi para
compartilhar a vida.
Agora, alerta:
- Passado, não volta!
- Presente, não te determina!
- Futuro, constrói-se!
Sejamos felizes, com o que temos hoje, sem esquecer de planejar, concordando que
o futuro é determinado pelo presente e não pelo passado!
Bora lá, que a vida é agora!